Páginas

domingo, 29 de abril de 2012

Mensagem para Reunião de Pais

 FLOQUINHOS DE CARINHO 

Havia aldeia pequena onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a Amizade.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílio, dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas as outras na rua.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.
A todos que dava CARINHO, apenas dizia: Obrigado por receber meu carinho.Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal. 
Este floquinho que vocês receberam é prova do meu carinho, pois é assim que pretendo conduzir meu trabalho, neste ano de 2010. Neste ano, espero podermos trabalhar juntos, pois quero dividir com você a responsabilidade de educar brincando e aprendendo com responsabilidade.Um grande abraço!
 Entregar uma bolinha de algodão colorido para cada participante. 




 


 


 






Dinâmicas


A BALA

OBJETIVO
-Promover a integração e descontração dos participantes;
-Discutir a importância do planejamento na organização dos serviços;
-Repensar o trabalho em equipe nas U.S., identificando e discutindo as dificuldades e facilidades existentes;
-Promover discussão sobre as relações interpessoais e os fatores determinantes dos conflitos, buscando alternativas coletivas para superação.

PARTICIPANTES
30 A 60

DURAÇÃO
20 A 40 MINUTOS

MATERIAL NECESSÁRIO
Balas sortidas

PREPARO DA TÉCNICA
-Deixar espaço livre na sala, que comporte os participantes em círculo, de mãos dadas e braços esticados;
-Colocar as balas em uma bandeja, ou caixa

DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA
Formar um círculo, com as pessoas em pé, de mãos dadas e braços esticados. O facilitador deverá orientar os participantes, que no primeiro momento, vai distribuir uma bala para cada pessoas e que poderá escolher o tipo de bala de que mais gostar. A bala deverá ser seguir a da com a mão direita e esta mão segurando a mão esquerda do colega que está ao seu lado direito. Em seguida cada participante deverá descascar sua bala, sem soltar da mão do colega. Quando todos tiverem cumprido a tarefa, o facilitador orienta que poderão chupar a bala, porém sem dobrar os braços, nem abaixar a cabeça (Observar que os braços devem permanecer esticados). O facilitador aguarda alguns minutos até que o grupo encontre uma estratégia coletivamente. Quando todos participantes estiverem com bala na boca, convidá-los a voltar para o círculo, na posição inicial e refletir com o grupo:

-Quais as facilidades e dificuldades encontradas pelo grupo?
-Qual foi a primeira reação do grupo?
-Como foi descascar a bala com uma mão apenas?
-Que sentimento causou a dificuldade/facilidade encontrada para colocar a bala na boca do colega?
-Como o grupo se comportou diante da dificuldade?
-Houve coesão?Teve liderança? Como ela surgiu? As pessoas conversaram entre si? Houve resistência de alguém em seguir a estratégia adotada?
-Houve alguma intercorrência que dificultou a realização da tarefa? Como foi realizado?
-Que realização existe desta atividade com o trabalho em equipe na Unidade Básica de Saúde?

RELATO DE EXPERIÊNCIA NO USO DA TÉCNICA
Esta vivência possibilitou a introdução dos temas; Trabalho em Equipe e Relações Interpessoais no trabalho e Avaliação de Desempenho:

-Imobilismo diante das dificuldades;
-Os limites entre o possível e o impossível;
-A importância do planejamento da U.S. e planejamento participativo;
-A importância do trabalho em equipe;
-A liderança natural e compartilhada;
-As intercorrências como fator estressante no processo de trabalho;
-O diálogo como chave das relações interpessoais;
-Avaliação participativa e contínua do processo.

Para finalizar faça uma lembrancinha para entregar aos pais. Fiz estes ímãs de geladeira.
Ficou um charme!!!
















segunda-feira, 23 de abril de 2012

21 de abril - Tiradentes




No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.
Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.
Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.
Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.

Atividades





domingo, 22 de abril de 2012

19 de abril - Dia do Índio



O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos “homens brancos”. Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.

Atividades












Enfeites









Músicas


Brincar De Índio

Xuxa

Vamos brincar de índio
Mas sem mocinho pra me pegar...
Venha pra minha tribo
Eu sou cacique, você é meu par...
Índio fazer barulho
Índio ter seu orgulho
Vem pintar a pele para a dança começar
Pego meu arco e flecha
Minha canoa e vou pescar
Vamos fazer fogueira
Comer do fruto que a terra dá
Índio fazer barulho
Índio ter seu orgulho
Índio quer apito
Mas também sabe gritar
Índio não faz mais lutas
Índio não faz guerra
Índio já foi um dia
O dono dessa terra
Índio ficou sozinho
Índio querer carinho
Índio querer de volta a sua paz

Curumim Iê Iê 

 Mara Maravilha


Eu sou uma índia, sou filha da luaSou filha do sol, nasci num diaQue a chuva caía, e nas nuvens do céuPintou o meu nome, com todas as coresOh! maravilhaDa mata o verde, azul do marRosa das floresAmarelo ouro, vermelho maçâÍris no céu, lilás dos sonhosHaverá sempre um arco íris maravilha
refrão:Tuiuiu iu iuSou curumim iê iêTuiuiu iu iuSou curumã arauê
Eu sou uma índia, sou filha da luaSou filha do sol, meus cabelos negrosA noite tingiu, serviu como espelhoAs águas do rio, eu falo com o ventoE com os animais, eu nado com os peixesNós somos iguaisOh! maravilha

22 de abril - Descobrimento do Brasil







Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
Fonte: Historiadobrasil.net

Atividades











Print Friendly and PDF